Editorial - Desabafos do Rangel - Espaço Aberto Virtual - Agenda - RBC Brasil - As aventuras de Kill - Eu e a nanonarrativa - Sessão Julio Rabelo - Filme indicado - Eventos - Utilidade pública - Comercial Gratuito.
EDITORIALPor Cristiano de Oliveira - cristiano@betimcultural.com
Perai, nosso semanário não é visto somente em Minas Gerais e sim, pelo Brasil inteiro!! Como tudo que é bom deve ser eterno então, que seja eterno nosso amor a Cultura e a Arte.
Não preciso estender tanto o editorial desta semana, acho que Minas é um lugar hoje rico na adrelina cultural, Betim é a minha segunda cidade mesmo não tendo nunca pisado em seu solo, nasci em São Paulo, moro em São Paulo e sinto que meu coração quer conhecer tal terra mineira.
A Revista Betim Cultural é o maior veículo cultural no qual já participei!
Em minha profissão (sou professor) não consegui encontrar ainda um link válido para que as crianças de Sampa conheçam Minas Gerais através da RBC, mas ai vem a salvação: Falar de Aleijadinho, falar de Ouro Preto e todo esse conteudo histórico que circunda esse estado, o Barroco, o Rococó, as questões religiosas, etc.
É um prazer dizer que sou hoje fruto do que a Revista Betim Cultural cultua no país, ser parte integrante desta equipe não é somente fazer as postagens e dizer: "Está no ar a nossa RBC Semanal...", não galera, não é só isso. Fazer parte deste projeto é estar feliz com o que vem da arte e saber que ela anda de mão dadas com a cultura, mostrando ao mundo que é possível ser feliz, que é possível ter segundas chances e também amar ao próximo.
Faço da arte o ventrículo que ajuda meu coração a amar, faço da arte o espelho da minh'alma que me ajuda a ser criativo, sensível, faço da RBC minha morada tão inesperada!
MINAS GERAIS... ATÉ UM DIA QUEM SABE!!
DESABAFOS DO RANGELPor Thiago Rangel - rangel@betimcultural.com.br
Caro leitor,
Hoje eu vou fazer diferente! Estudei em sala de aula a crônica abaixo.
Compartilho e peço que reflitam...
Dra. x Adriane Galisteu - Crônica: Arnaldo Jabor
Será que a opinião pública está tão interessada assim na visão que Narcisa Tamborindeguy ou
Adriane Galisteu têm da vida?
A julgar pelo espaço que a mídia dedica a esse tipo de formador (?????) de opinião, o Brasil
virou um imenso Castelo de Caras. Adriane Galisteu, após o seu casamento relâmpago, falou às
páginas amarelas de “Veja” e deu aula magna de insensibilidade, egoísmo e… sinceridade!
Estranha mistura, mas a moça tem razão quando se diz sincera. Ela não engana, revela-se de
corpo (e que corpo!) inteiro, e o retrato que aparece é assustador!
Adriane teve uma infância atribulada, perdeu o pai aos 15 anos, ainda pobre, e um irmão com
AIDS quando já não era tão pobre. “Eu não tinha um tostão, não tinha dinheiro para comprar
um pastel. Meu irmão estava doente. Minha mãe ganhava 190 reais do INSS, meu pai já tinha
morrido. Eu sustentava todo mundo e não tinha poupança alguma”.
Peço licença a Adriane, mas vou falar de outra infância triste de mulher, a de Rosa Célia
Barbosa. Seu perfil – admirável – surgiu em recente reportagem da “Vejinha” sobre os
melhores médicos do Rio de Janeiro. Alagoana, pequena, 1m50cm, começou a sua odisséia
aos sete anos. Largada num orfanato em Botafogo, Rosa Célia chorou durante meses. “Toda
a mulher de saia eu achava que era a minha mãe que vinha me buscar. Depois de um tempo,
desisti.”.
Voltemos a Adriane Galisteu. Ela é rica, bem sucedida, e “nem na metade da escada ainda”.
A escada, não deixa de ser uma boa imagem para alguém que – como uma verdadeira Scarlet
O´Hara de tempos neoliberais (muito mais neo que liberais) – resolveu que nunca mais vai
passar fome. Até aí, tudo bem; mas é desconcertante ver como o sofrimento pode levar à total
insensibilidade.
Pergunta da repórter a Adriane se ela faria algo para o bem do outro: “Para o bem do outro?
Não, só faço pelo meu bem. Essa coisa de dar sem cobrar, dar sem pedir, não existe. Depois,
você acaba jogando isso na cara do outro.”
“Você nunca cede, então?” “Cedo, claro que cedo. Já cedi em coisas que não afetam a minha
vida. Ele gosta de dormir em lençol de linho e eu gosto de dormir em lençol de seda. Aí dá para
ceder…”
Rosa Célia fez vestibular de medicina quando morava de favor num quartinho e trabalhava
para manter-se. Formou-se e resolveu dedicar-se à cardiologia neonatal e infantil, quando
trabalhava no Hospital da Lagoa. Sem saber inglês, meteu na cabeça que teria que estudar no
National Heart Hospital, em Londres, com Jane Sommerville, a maior especialista mundial no
assunto.
Estudou inglês e conseguiu uma bolsa e uma carta da Dra. Sommerville. Em Londres, era
gozada pelos colegas ingleses por causa de seu inglês jeca. Ganhou o respeito geral quando
acertou um diagnóstico difícil numa paciente escocesa, após examiná-la por oito horas
seguidas. “Ela falava um inglês ainda pior do que o meu”, lembra Rosa Célia divertida.
Adriane Galisteu está rica, mas não confia em ninguém, salvo na mãe. Nem nos amigos.
Vejam: “Eu não posso sair confiando nas pessoas”. Não tenho motorista, nem segurança, por
isso mesmo. É mais gente para te trair. Eu confio mais nos bichos do que nas pessoas. Ainda
existem pessoas que acham que eu tenho amnésia. Muitas das que convivem comigo hoje já
me viraram a
cara quando estava por baixo. Mas você pensa que eu as trato mal? Trato com a maior
naturalidade. Porque elas podem até me usar, mas eu vou usá-las também. “É uma troca.”
De Londres, Rosa Célia iria direto para Houston, nos Estados Unidos. Fora escolhida e
convidada para a Meca da cardiologia mundial. Futuro brilhante aaguardava. Uma gravidez
inesperada atrapalhou o sonho. Pediu 24 horas para pensar e optou pelo filho, voltando ao Rio
de Janeiro. Reassumiu seu cargo no Hospital da Lagoa e abriu consultório. Mas todo ano viaja
para estudar. Passa no mínimo um mês no Children´s Hospital, em Boston, trabalhando 12
horas por dia.
“Você gosta de dinheiro, (Adriane)?” “Adoro dinheiro e detesto hipocrisia”. Gasto, gosto
de gastar, gosto de não fazer conta, de viajar de primeira classe. Tem gente que fala: esse
dinheiro que ganhei eu vou doar… O meu eu não dôo não. O meu eu dôo é para a minha
conta. Eu adoro fazer o bem, mas também tenho minhas prioridades: minha casa, minha
família. Primeiro vou ajudar quem está mais próximo. “Mas faço minhas campanhas
beneficentes. “
Rosa Célia atualmente chefia um sofisticadíssimo centro cardiológico, o Pró-Cardíaco. Lá são
tratados casos limite, histórias tristes. O hospital é privado e caríssimo, mas ela achou um jeito
de operar ali crianças sem posses. Criou uma ONG, passa o chapéu, fala com amigos e com
empresários. O seu Projeto Pró-Criança já atendeu mais de 500, e 120 foram operadas. Sonhei
a vida inteira e fiz. Não importou ser pobre, mulher, baixinha, alagoana. Eu fiz.”
Voltemos a Adriane Galisteu e esbarraremos, brutalmente, na frustração. Já tive vontade
de viajar e não podia. Queria ter um carro e não tinha. Queria ter feito uma faculdade e não
tive Dinheiro. Não que eu sinta falta de livros, porque livro a gente compra na esquina, e
conhecimento a gente adquire na vida. Eu sinto falta é de contar para os amigos essas histórias
que todo mundo tem, do tempo da faculdade.
Duas vidas, dois perfis fora da normalidade, matéria-prima para os órgãos de imprensa.
Mas qual é a mais valorizada pela mídia hoje em dia?
É fácil constatar e chegar à conclusão de que há algo muito errado com a nossa sociedade.
Pode ser até que o leitor tenha interesse mórbido em saber o que as louras e morenas burras
ou muito espertas andam fazendo, mas a mídia não deve limitar-se a refletir e a conformar-se
com a mediocridade, o vazio, o oportunismo e a falta de ética. Os órgãos de imprensa devem
ter um papel transformador na sociedade e, nesse sentido, estaríamos melhor servidos se
houvesse mais Rosas Célias nos jornais, nas revistas e TVs que nos cercam.
Voltando ao Castelo de Caras, as belas Adrianes, Narcisas, Lucianas, Suzanas ou Carlas,
certamente encontrarão lá um espelho mágico… Se for mesmo mágico dirá que Rosa Célia é
mais bela do que todas vocês.
(Se você gostou, caro Amigo, divulgue. Vamos multiplicar e fazer a nossa parte num programa
de Fome Zero de Cultura.)
E o que o Arnaldo Jabor só perguntou de forma sutil, quero perguntar sem rodeios:
- Onde é que você se enquadra? Você é uma Adriane Galisteu ou uma Dra. Rosa Célia?
Você reclama do calor, quando os céus estão sem nuvens e sol cumpre seu papel de iluminar e
aquecer?
E também do bolor provocado pela humidade natural dos trópicos e da falta de sol para poder
pegar aquele sol e poder bronzear-se?
Você é daquele/as que não dão nenhuma ajuda a alguém que bate à sua porta, senão ‘daqui
uns dias tem uma fila de pedintes me incomodando toda hora!’?
Você é do tipo que ‘cola’ na traseira do fusquinha com seu carrão importado, exercitando seu
poder de estar em um carro maior e mais potente, obrigando-o a sair para o acostamento, em
uma estrada de pista única, para que você possa ultrapassá-lo resmungante de sua vagareza?
Você é daquelas/es que ‘torcem o nariz’ quando passam ao lado do desabrigado, que
gostaria de poder tomado uma ducha há um mês atrás e só se molha quando chove, ou
quando ‘banhado’ por aquela água empoçada do lado do meio-fio, atirada pelas rodas de um
veículo em disparada?
Você é do tipo que vai à igreja aos domingos e que sai de lá dando ponta-pés no cachorro
sarnento e faminto que te aborda pedindo um pedaço de seu hamburger duplo?
Ou você é alguém que escreve cartas aos políticos, exigindo que eles cumpram seus papéis?
Que discute a exploração econômica em um país como o nosso e que procura compreender as
causas da pedofilia, provocada por uma sociedade de dupla-moral, criada por um cristianismo
hipócrita?
Quem é você? uma Adriane Galisteu ou uma Dra. Rosa Célia?
Hoje eu vou fazer diferente! Estudei em sala de aula a crônica abaixo.
Compartilho e peço que reflitam...
Dra. x Adriane Galisteu - Crônica: Arnaldo Jabor
Será que a opinião pública está tão interessada assim na visão que Narcisa Tamborindeguy ou
Adriane Galisteu têm da vida?
A julgar pelo espaço que a mídia dedica a esse tipo de formador (?????) de opinião, o Brasil
virou um imenso Castelo de Caras. Adriane Galisteu, após o seu casamento relâmpago, falou às
páginas amarelas de “Veja” e deu aula magna de insensibilidade, egoísmo e… sinceridade!
Estranha mistura, mas a moça tem razão quando se diz sincera. Ela não engana, revela-se de
corpo (e que corpo!) inteiro, e o retrato que aparece é assustador!
Adriane teve uma infância atribulada, perdeu o pai aos 15 anos, ainda pobre, e um irmão com
AIDS quando já não era tão pobre. “Eu não tinha um tostão, não tinha dinheiro para comprar
um pastel. Meu irmão estava doente. Minha mãe ganhava 190 reais do INSS, meu pai já tinha
morrido. Eu sustentava todo mundo e não tinha poupança alguma”.
Peço licença a Adriane, mas vou falar de outra infância triste de mulher, a de Rosa Célia
Barbosa. Seu perfil – admirável – surgiu em recente reportagem da “Vejinha” sobre os
melhores médicos do Rio de Janeiro. Alagoana, pequena, 1m50cm, começou a sua odisséia
aos sete anos. Largada num orfanato em Botafogo, Rosa Célia chorou durante meses. “Toda
a mulher de saia eu achava que era a minha mãe que vinha me buscar. Depois de um tempo,
desisti.”.
Voltemos a Adriane Galisteu. Ela é rica, bem sucedida, e “nem na metade da escada ainda”.
A escada, não deixa de ser uma boa imagem para alguém que – como uma verdadeira Scarlet
O´Hara de tempos neoliberais (muito mais neo que liberais) – resolveu que nunca mais vai
passar fome. Até aí, tudo bem; mas é desconcertante ver como o sofrimento pode levar à total
insensibilidade.
Pergunta da repórter a Adriane se ela faria algo para o bem do outro: “Para o bem do outro?
Não, só faço pelo meu bem. Essa coisa de dar sem cobrar, dar sem pedir, não existe. Depois,
você acaba jogando isso na cara do outro.”
“Você nunca cede, então?” “Cedo, claro que cedo. Já cedi em coisas que não afetam a minha
vida. Ele gosta de dormir em lençol de linho e eu gosto de dormir em lençol de seda. Aí dá para
ceder…”
Rosa Célia fez vestibular de medicina quando morava de favor num quartinho e trabalhava
para manter-se. Formou-se e resolveu dedicar-se à cardiologia neonatal e infantil, quando
trabalhava no Hospital da Lagoa. Sem saber inglês, meteu na cabeça que teria que estudar no
National Heart Hospital, em Londres, com Jane Sommerville, a maior especialista mundial no
assunto.
Estudou inglês e conseguiu uma bolsa e uma carta da Dra. Sommerville. Em Londres, era
gozada pelos colegas ingleses por causa de seu inglês jeca. Ganhou o respeito geral quando
acertou um diagnóstico difícil numa paciente escocesa, após examiná-la por oito horas
seguidas. “Ela falava um inglês ainda pior do que o meu”, lembra Rosa Célia divertida.
Adriane Galisteu está rica, mas não confia em ninguém, salvo na mãe. Nem nos amigos.
Vejam: “Eu não posso sair confiando nas pessoas”. Não tenho motorista, nem segurança, por
isso mesmo. É mais gente para te trair. Eu confio mais nos bichos do que nas pessoas. Ainda
existem pessoas que acham que eu tenho amnésia. Muitas das que convivem comigo hoje já
me viraram a
cara quando estava por baixo. Mas você pensa que eu as trato mal? Trato com a maior
naturalidade. Porque elas podem até me usar, mas eu vou usá-las também. “É uma troca.”
De Londres, Rosa Célia iria direto para Houston, nos Estados Unidos. Fora escolhida e
convidada para a Meca da cardiologia mundial. Futuro brilhante aaguardava. Uma gravidez
inesperada atrapalhou o sonho. Pediu 24 horas para pensar e optou pelo filho, voltando ao Rio
de Janeiro. Reassumiu seu cargo no Hospital da Lagoa e abriu consultório. Mas todo ano viaja
para estudar. Passa no mínimo um mês no Children´s Hospital, em Boston, trabalhando 12
horas por dia.
“Você gosta de dinheiro, (Adriane)?” “Adoro dinheiro e detesto hipocrisia”. Gasto, gosto
de gastar, gosto de não fazer conta, de viajar de primeira classe. Tem gente que fala: esse
dinheiro que ganhei eu vou doar… O meu eu não dôo não. O meu eu dôo é para a minha
conta. Eu adoro fazer o bem, mas também tenho minhas prioridades: minha casa, minha
família. Primeiro vou ajudar quem está mais próximo. “Mas faço minhas campanhas
beneficentes. “
Rosa Célia atualmente chefia um sofisticadíssimo centro cardiológico, o Pró-Cardíaco. Lá são
tratados casos limite, histórias tristes. O hospital é privado e caríssimo, mas ela achou um jeito
de operar ali crianças sem posses. Criou uma ONG, passa o chapéu, fala com amigos e com
empresários. O seu Projeto Pró-Criança já atendeu mais de 500, e 120 foram operadas. Sonhei
a vida inteira e fiz. Não importou ser pobre, mulher, baixinha, alagoana. Eu fiz.”
Voltemos a Adriane Galisteu e esbarraremos, brutalmente, na frustração. Já tive vontade
de viajar e não podia. Queria ter um carro e não tinha. Queria ter feito uma faculdade e não
tive Dinheiro. Não que eu sinta falta de livros, porque livro a gente compra na esquina, e
conhecimento a gente adquire na vida. Eu sinto falta é de contar para os amigos essas histórias
que todo mundo tem, do tempo da faculdade.
Duas vidas, dois perfis fora da normalidade, matéria-prima para os órgãos de imprensa.
Mas qual é a mais valorizada pela mídia hoje em dia?
É fácil constatar e chegar à conclusão de que há algo muito errado com a nossa sociedade.
Pode ser até que o leitor tenha interesse mórbido em saber o que as louras e morenas burras
ou muito espertas andam fazendo, mas a mídia não deve limitar-se a refletir e a conformar-se
com a mediocridade, o vazio, o oportunismo e a falta de ética. Os órgãos de imprensa devem
ter um papel transformador na sociedade e, nesse sentido, estaríamos melhor servidos se
houvesse mais Rosas Célias nos jornais, nas revistas e TVs que nos cercam.
Voltando ao Castelo de Caras, as belas Adrianes, Narcisas, Lucianas, Suzanas ou Carlas,
certamente encontrarão lá um espelho mágico… Se for mesmo mágico dirá que Rosa Célia é
mais bela do que todas vocês.
(Se você gostou, caro Amigo, divulgue. Vamos multiplicar e fazer a nossa parte num programa
de Fome Zero de Cultura.)
E o que o Arnaldo Jabor só perguntou de forma sutil, quero perguntar sem rodeios:
- Onde é que você se enquadra? Você é uma Adriane Galisteu ou uma Dra. Rosa Célia?
Você reclama do calor, quando os céus estão sem nuvens e sol cumpre seu papel de iluminar e
aquecer?
E também do bolor provocado pela humidade natural dos trópicos e da falta de sol para poder
pegar aquele sol e poder bronzear-se?
Você é daquele/as que não dão nenhuma ajuda a alguém que bate à sua porta, senão ‘daqui
uns dias tem uma fila de pedintes me incomodando toda hora!’?
Você é do tipo que ‘cola’ na traseira do fusquinha com seu carrão importado, exercitando seu
poder de estar em um carro maior e mais potente, obrigando-o a sair para o acostamento, em
uma estrada de pista única, para que você possa ultrapassá-lo resmungante de sua vagareza?
Você é daquelas/es que ‘torcem o nariz’ quando passam ao lado do desabrigado, que
gostaria de poder tomado uma ducha há um mês atrás e só se molha quando chove, ou
quando ‘banhado’ por aquela água empoçada do lado do meio-fio, atirada pelas rodas de um
veículo em disparada?
Você é do tipo que vai à igreja aos domingos e que sai de lá dando ponta-pés no cachorro
sarnento e faminto que te aborda pedindo um pedaço de seu hamburger duplo?
Ou você é alguém que escreve cartas aos políticos, exigindo que eles cumpram seus papéis?
Que discute a exploração econômica em um país como o nosso e que procura compreender as
causas da pedofilia, provocada por uma sociedade de dupla-moral, criada por um cristianismo
hipócrita?
Quem é você? uma Adriane Galisteu ou uma Dra. Rosa Célia?
ESPAÇO ABERTO VIRTUAL
Lira Perecível | Por GIULIANO SANTOS
poeto com a
efemeridade de
tudo que me
perturba, trem passageiro...
chinelos, choros
dadá ou risos,
antes da tinta
é só o ovo
num átimo
procuro a pena,
mas o vento
varre a idéia,
lambida de onda
poeto mil poemas
por minuto, mas
tal qual jogo
de espelho se
desfazem.
AGENDA
Senhoras e Senhores com vocês... O LEBIZARRE!!!!!!!
Dia 22 de setembro de 2011às 20h30 no Anfiteatro da Medicina em Itajubá-MG e Dia 23 de setembro de 2011 às 20h no Teatro Inatel em Santa Rita do Sapucaí-MGVenha celebrar o Início da Primavera conosco!
www.lebizarre.com.br
Orkut: grupolebizarre@gmail.com
www.facebook.com/grupolebizarre
SARAU
Gostariamos de convidar a todos para compartilhar este momento. Será realizado um sarau com violão, piano e sopro. E depois lançamento do livro de Guto Amaral.Dia 29/09/2011 às 19:30
Local: Bar Dona Rosa (Betim)
RBC BRASIL: PROGRAMAÇÃO CULTURAL - MINAS GERAIS
BELO HORIZONTE
Dança com Liberdade de Criação
Documentário O Mineiro e o Queijo
O documentário O Mineiro e o Queijo, do diretor Helvécio Ratton, estreia nos cinemas de Belo Horizonte no dia 23 de setembro. Em demais praças, a estreia é no dia 30 de setembro. Filmado nas belas regiões do Serro, serra da Canastra e Alto Paranaíba, em Minas Gerais, o filme traz a palavra de produtores, comerciantes, cientistas e atravessadores, traça um amplo painel sobre o queijo minas e investiga a estranha situação de um produto tradicionalíssimo, mas barrado em seu próprio país.
ITABIRITO
IV Salão de Arte de Itabirito - Inscrições
Edital : www. arteitabirito.com.br
JUIZ DE FORA
Seminário sobre patrimônio discute o tema Memória e Esquecimento
O seminário é gratuito e tem como objetivos contribuir para a valorização da história e de memória, através da preservação e divulgação dos nossos bens culturais: registros orais, patrimônio cultural material e imaterial, acervos arquivísticos e museológicos, além de ser uma oportunidade para ampliar e aprofundar os debates e as reflexões realizadas nas edições anteriores do evento. O seminário acontece de 20 a 23 de setembro, no Instituto Metodista Granbery – Anexo 1 (Rua Batista de Oliveira 1.145). O público–alvo são historiadores, pesquisadores, jornalistas, arquitetos, artistas plásticos, pedagogos, psicólogos, museólogos, turismólogos, bibliotecários, estudantes e comunidade em geral. Os interessados devem se dirigir à sede da Funalfa (Avenida Rio Branco 2.234 – Centro), no horário das 9h às 12h e das 14h às 17h, para efetivar a inscrição. No caso de residência em outra localidade, serão aceitas inscrições por telefone.
Outras informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa: (32) 3690-7044
OURO PRETO
5° Seminário Patrimônio Cultural: Conservação e Restauração no Século XXI - Edição Comemorativa - 2011
A cidade de Ouro Preto sedia o 5° Seminário Patrimônio Cultural: conservação e restauração no século XXI – Edição comemorativa 300 anos de Vila. Promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto - FAOP, entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o Seminário se firma, em seu quinto ano consecutivo, como um dos mais importantes fóruns de discussões sobre a preservação e a restauração de bens culturais no país. O Seminário tem como foco este ano os Suportes de Papel e Pintura Decorativa e de Cavalete e está estruturado em três aspectos teórico-conceituais: o Pensar: Preservação de Bens Culturais - Referenciais Teóricos; o Ensinar: Formação de Profissionais – Papel e Pintura de Cavalete; o Fazer: Experiências - Ações de Conservação e Restauração.
26 a 30 de setembro de 2011
Inscrições pelo site http://www.faop.mg.gov.br/
Informações 31 3551 2014 - com Sabrina
26 a 30 de setembro de 2011
Inscrições pelo site http://www.faop.mg.gov.br/
Informações 31 3551 2014 - com Sabrina
UBERLÂNDIA
IIª Mostra de Teatro Infanto Juvenil - recebe inscrições
A IIª Mostra de Teatro Infanto Juvenil de Uberlândia, que acontecerá de 20 a 24 de outubro de 2011, busca a valorização do teatro infanto juvenil, contribuindo para seu crescimento e inserção do município de Uberlândia no cenário nacional do teatro infanto juvenil.
Esta Mostra propiciará o diálogo entre os grupos da nossa cidade, o intercâmbio com outras localidades, a troca de experiências e o aperfeiçoamento dos profissionais, por meio de oficinas e palestras.
Serão selecionados, por uma comissão composta por três profissionais das artes cênicas, quatro espetáculos infanto-juvenis, que farão duas apresentações abertas ao público. Além desses quatro espetáculos, a mostra contará também com um grupo convidado.
Para inscrever seu espetáculo: veja o regulamento e a ficha de inscrição: http://mostrateatroinfantojuveniluberlandia.blogspot.com
Esta Mostra propiciará o diálogo entre os grupos da nossa cidade, o intercâmbio com outras localidades, a troca de experiências e o aperfeiçoamento dos profissionais, por meio de oficinas e palestras.
Serão selecionados, por uma comissão composta por três profissionais das artes cênicas, quatro espetáculos infanto-juvenis, que farão duas apresentações abertas ao público. Além desses quatro espetáculos, a mostra contará também com um grupo convidado.
Para inscrever seu espetáculo: veja o regulamento e a ficha de inscrição: http://mostrateatroinfantojuveniluberlandia.blogspot.com
Informações gentilmente cedidas por Ivone Souza Paula (paulaivone9@hotmail.com) diretamente do grupo cultural Teias envolvido no Brasil.
AS AVENTURAS DE KILL
|por Cristiano de Oliveira - não não não: por André Dantas Gomes
Kill relembra a SÉRIE PERSONALIDADES.
Depois de Che Guevara, Charles Chaplin, Silvester Stallone, Ayrton Senna, Tiradentes,O Homem Invisível e a Mosca, com vocês:
Kill! (agora lascou tudo.. personalidade??)
Bom, esta charge é be antiga, 1995 ou 1996, do meu cartunista e amigo André Dantas.
André é colunista do Semanário Crisartes Cultural.
Aqui o Kill é concebido pelos seus traços, sombra e olhar, interagindo com a Turma do Zoo, sua criação.
André é colunista do Semanário Crisartes Cultural.
Aqui o Kill é concebido pelos seus traços, sombra e olhar, interagindo com a Turma do Zoo, sua criação.
EU E A NANORRATIVA Por Giuliano Santos - giuliano@betimcultural.com.br
Tião Valente
Tião Valente perderia serviço naquela quarta de jogo. Era preciso chegar antes, obter o ingresso e alcoolizar a espera pelo espetáculo que iria parir uma amarga derrota. Que a volta ao barraco seja adiada, mesmo suportando humilhação de rival e dedo na cara por entre os flashes de lucidez no bar da alegria. O cheiro do vômito na cama, a boca desfigurada, o dedo ereto e roxo denunciavam o prejuízo de um mês que bem pagaria e apagaria as feridas da esposa de Tião Valente.
SESSÃO JULIO RABELO | julio@nostreis.com.br
Foto:
Canal de vídeos Julio Rabelo
FILME INDICADO
Por: Tiago Henrique - tiago@betimcultural.com.br
NÚMERO 23Sinopse:
Walter Sparrow (Jim Carrey) é um simplório pai de família, que ganhou um livro de presente de sua esposa, Agatha (Virginia Madsen). Chamado "O Número 23", o livro narra a obsessão de um homem com este número e como isto começa a modificar sua vida. Ao lê-lo Walter reconhece várias de suas passagens, como sendo situações que ele próprio viveu. Aos poucos ele nota a presença do número 23 em seu passado e também no presente, tornando-se cada vez mais paranóico. Como o livro termina com uma morte brutal, Walter passa a temer que ele esteja se tornando um assassino.
Título original: (The Number 23) | Lançamento: 2007 (EUA) | Direção: Joel Schumacher | Atores: Jim Carrey, Virginia Madsen, Logan Lerman, Danny Huston. | Duração: 98 min | Gênero: Ficção
Assista aqui o TrailerTítulo original: (The Number 23) | Lançamento: 2007 (EUA) | Direção: Joel Schumacher | Atores: Jim Carrey, Virginia Madsen, Logan Lerman, Danny Huston. | Duração: 98 min | Gênero: Ficção
Fonte: : http://www.adorocinema.com
EVENTOS
UTILIDADE PÚBLICA
EDITAIS NOVOS
Inscrições abertas para o fundo do Tribeca Film Institute para América Latina
Estão abertas até o dia 10 de outubro as inscrições para a edição 2012 do TFI Latin America Media Arts Fund, fundo do Tribeca Film Institute criado para apoiar realizadores independentes da América Central, América do Sul, México e Caribe. Serão aceitas as inscrições de projetos de longas-metragens de animação, documentários ou híbrido (documentário e ficção) em fase de produção ou pós-produção. Os filmes selecionados, além de receberem recursos do fundo, terão um tutor designado pelo Tribeca Film Institute para acompanhar a finalização do projeto e a entrada do filme no mercado americano. Mais informações no site: http://www.tribecafilminstitute.org/filmmakers/latin_fund/rules/
Festival Sertanejo de Poesia - FESERP Chega a XVII Edição
As inscrições para a décima terceira edição do Festival Sertanejo de Poesia, prêmio Augusto dos Anjos já se encontram abertas e se estenderão até o dia 12 de novembro. O evento tem intuito de apoiar e divulgar a poesia brasileira, sendo responsável por um dos maiores intercâmbios culturais entre os Sertões brasileiros ao longo desses 16 anos de realização. O regulamento e mais informações estão disponíveis no blog www.apcfeserp.zip.net e no site http://www.acauaproducoes.com.br/ e ainda pelos telefones (83) 3543-1320 ou 8119.8145.
COMERCIAL GRATUITO
> SORTEIO DE R$ 150,00 EM PRODUTOS AVON!
http://robertinhamedeiros.blogspot.com/2011/09/sorteio-no-twitter.html> FABE É DESTAQUE EM NOTA DO MEC
As empresas de Betim e Região Metropolitana podem contar com uma formação de excelência para os futuros profissionais. O investimento na qualidade do ensino superior de qualidade oferecido pela FABE com certeza irá potencializar a utilização de mão de obra da região, gerando assim, mais renda para toda a cidade.
A FABE, Faculdade Betim, recebeu nota 04, numa escala máxima de 05, do Ministério da Educação. A nota 04, é o reconhecimento do MEC da qualidade e da excelência do ensino superior oferecido pela FABE.
Durante os dias 12 e 13 de setembro uma comissão do MEC, composta por professores com Doutorado e PhD de Universidades Federais, avaliaram aspectos da FABE como qualificação e qualidade do corpo docente, acervo da biblioteca disponível para consulta e empréstimo aos alunos e comunidade, estrutura física, ações de responsabilidade social, incentivo a iniciação científica, entre outros. Os alunos também foram ouvidos para a composição da nota do MEC.
Tudo para que o resultado refletisse a realidade da Instituição de Ensino.
Para a diretora da FABE, Professora Mestre, Rachel Ballardin, a nota 04 do Ministério da Educação, demonstra para o mercado de trabalho que a formação de qualidade dos universitários é uma premissa primordial da estratégia da FABE.
Durante os dias 12 e 13 de setembro uma comissão do MEC, composta por professores com Doutorado e PhD de Universidades Federais, avaliaram aspectos da FABE como qualificação e qualidade do corpo docente, acervo da biblioteca disponível para consulta e empréstimo aos alunos e comunidade, estrutura física, ações de responsabilidade social, incentivo a iniciação científica, entre outros. Os alunos também foram ouvidos para a composição da nota do MEC.
Tudo para que o resultado refletisse a realidade da Instituição de Ensino.
Para a diretora da FABE, Professora Mestre, Rachel Ballardin, a nota 04 do Ministério da Educação, demonstra para o mercado de trabalho que a formação de qualidade dos universitários é uma premissa primordial da estratégia da FABE.