Editorial - Desabafos do Rangel - Espaço Aberto Virtual - Agenda - RBC Brasil - As aventuras de Kill - Eu e a nanonarrativa - Amenidades ... - Sessão Julio Rabelo - Filme indicado - Eventos - Utilidade pública - Comercial Gratuito.
EDITORIAL Por Cristiano de Oliveira - cristiano@betimcultural.com
Olá a todos vocês leitores conscientes e antenados em nossa RBC Semanal!
Para esta semana dirijo o conceito a palavra "compartilhar". Acredito ser importante compartilhar tudo que nos faz sentir bem, não ser egoístas a ponto de não indicar esse lado bom, compartilhe sempre. Por este fato quero compartilhar com todos uma mensagem que foi publicada num outro blog filial a este chamado Semanário Crisartes Cultural e que chamou a atenção de algumas pessoas que me ligaram e até me enviaram emails sobre as imagens que viram e o recado que continha.
Bem a mensagem era a seguinte: "... apresentando-lhes este desenho feito com lápis de um
artista chamado Doug Landis. Ele me fez refletir muito esta semana, pensar porque as minhas dificuldades (dificuldades que eu mesmo proponho a sofrer) me derrubam tão facilmente, me fez refletir sobre o que na verdade estou fazendo para vencer estas barreiras".
Vencer barreiras é sempre complicado não é mesmo?
Pensar positivo e realizar este pensamento é uma dádiva, fechavamos o semanário com uma seguinte informação: "...ia me esquecendo de dizer que o artista Doug Landis não tem as mãos! Suas obras (desenhos) são feitos com a boca".
E uma mensagem final:
"Encontramos desculpas para não fazer as coisas devido às dificuldades. Mas, onde há vontade, sempre há uma maneira..."
Para esta semana dirijo o conceito a palavra "compartilhar". Acredito ser importante compartilhar tudo que nos faz sentir bem, não ser egoístas a ponto de não indicar esse lado bom, compartilhe sempre. Por este fato quero compartilhar com todos uma mensagem que foi publicada num outro blog filial a este chamado Semanário Crisartes Cultural e que chamou a atenção de algumas pessoas que me ligaram e até me enviaram emails sobre as imagens que viram e o recado que continha.
Bem a mensagem era a seguinte: "... apresentando-lhes este desenho feito com lápis de um
artista chamado Doug Landis. Ele me fez refletir muito esta semana, pensar porque as minhas dificuldades (dificuldades que eu mesmo proponho a sofrer) me derrubam tão facilmente, me fez refletir sobre o que na verdade estou fazendo para vencer estas barreiras".Vencer barreiras é sempre complicado não é mesmo?
Pensar positivo e realizar este pensamento é uma dádiva, fechavamos o semanário com uma seguinte informação: "...ia me esquecendo de dizer que o artista Doug Landis não tem as mãos! Suas obras (desenhos) são feitos com a boca".
E uma mensagem final:
"Encontramos desculpas para não fazer as coisas devido às dificuldades. Mas, onde há vontade, sempre há uma maneira..."Que Doug Landis seja um exemplo para todos nós!
Tenham todos uma ótima semana!
Tenham todos uma ótima semana!
DESABAFOS DO RANGEL Por: Thiago Rangel - rangel@betimcultural.com.br
A saudade
Dor no ouvido dói. Arrancar o tampão do dedão do pé jogando bola dói! Tendinite dói. Um não, um desprezo e um chute lá, também doem. Dói bater o rosto no vidro transparente, dói morder a língua, dói cair do cavalo. Mas o que mais dói é a saudade!
Saudade da namorada que mora longe. Saudade da casa da infância. Saudade daquele chocolate que não se encontra mais pra comprar. Saudade de um amigo que já faleceu. Saudade de um cachorro que fugiu, de uma música antiga, de um tempo bom, ou mesmo saudades do passado.
Hoje, senti saudades de mim. De quando eu era mais ousado e não me deixava intimidar por pequenas circunstâncias. Da época em que eu fazia meus amigos sorrirem com meus casos engraçados, dos dias em que eu saia sem hora pra voltar, saudades dos jantares a luz de vela, regado a vinho e amor.
Mas a saudade que mais dói é a de quem se ama. Saudade do perfume, do sorriso, do cheiro, dos beijos, do sexo... Saudade da presença!
Saudade é não saber. Não saber como fazer as horas correrem. Saudade é não poder. Não poder obrigar o calendário a andar mais rápido, é não poder convocar o tempo e trazer pra perto quem tanto se ama. Saudade é tentar imprimir no tempo as páginas que nos fizeram felizes e só conseguir as lembranças.
É ter a certeza que a pessoa amada está muito bem, e ainda assim, doer.
Saudade da namorada que mora longe. Saudade da casa da infância. Saudade daquele chocolate que não se encontra mais pra comprar. Saudade de um amigo que já faleceu. Saudade de um cachorro que fugiu, de uma música antiga, de um tempo bom, ou mesmo saudades do passado.
Hoje, senti saudades de mim. De quando eu era mais ousado e não me deixava intimidar por pequenas circunstâncias. Da época em que eu fazia meus amigos sorrirem com meus casos engraçados, dos dias em que eu saia sem hora pra voltar, saudades dos jantares a luz de vela, regado a vinho e amor.Mas a saudade que mais dói é a de quem se ama. Saudade do perfume, do sorriso, do cheiro, dos beijos, do sexo... Saudade da presença!
Saudade é não saber. Não saber como fazer as horas correrem. Saudade é não poder. Não poder obrigar o calendário a andar mais rápido, é não poder convocar o tempo e trazer pra perto quem tanto se ama. Saudade é tentar imprimir no tempo as páginas que nos fizeram felizes e só conseguir as lembranças.
É ter a certeza que a pessoa amada está muito bem, e ainda assim, doer.
ESPAÇO ABERTO VIRTUAL
Toque da Juventude | Banda Conexão Anônima - bandac.a@hotmail.com
Ei, você ai do planalto,
Com dinheiro no sapato,
Antes era na cueca,
Que novidade essa merda!
Vim Cobrar a sua divida,
Que você tem,
Com o povo que um dia,
Decidirá o futuro de Brasília
Agora preste atenção,
O povo não é bobo não,
Então saiba que a juventude,
Está unida com atitude
Ei, você ai do planalto,
Com dinheiro no sapato,
Antes era na cueca,
Que novidade essa merda! (2x)
Então seu político safado,
Nós não somos bobos não,
Então devolve esse dinheiro,
Que pegou do mensalão
O povo quer respostas,
Não seja egoísta,
Por isso agente não gosta,
Quando tudo acaba em Pizza!
Ei, você ai do planalto,
Com dinheiro no sapato,
Antes era na cueca,
Que novidade essa merda! (2x)
AGENDA: BELO HORIZONTE
O jornalista Mauricio Kubrusly na Academia Mineira de Letras.
Maurício Kubrusly tem mais de 30 anos de jornalismo, trabalhando junto a Rede Globo de televisão. Pela emissora, cobriu vários eventos importantes, como Copas do Mundo, Jogos Olímpicos, cerimônias do Oscar, e também como comentarista de música em vários festivais de música em vários continentes. Há mais de uma década percorrendo o país em busca de personagens para seu quadro dentro do programa Fantástico, selecionou os melhores casos para o livro “Me Leva Brasil”, publicado com o mesmo título da série, reunindo deliciosas crônicas e testemunhos de viagens.
Programa Bate-papo com o Autor, da Academia Mineira de LetrasLançando o livro “Me leva Brasil”
Dia 2 de agosto, às 19h30.
Rua da Bahia, 1466. Informações 3222-5764. Entrada Franca
*Os primeiro 100 livros serão vendidos a R$ 5,00.
RBC BRASIL: Indaiatuba - SP
Agosto das Artes
Oficinas e mostra de cinema durante todo o mês.
A Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Cultura promove no próximo mês o projeto “Agosto das Artes”, com a realização de cinco oficinas de arte e uma mostra de cinema relacionada ao tema. As inscrições para as oficinas devem ser feitas a partir do dia 25 de julho no Centro Cultural Wanderley Peres, local onde serão realizadas as atividades. Para participar é necessário doar um pacote de fralda geriátrica. As vagas são limitadas por ordem de inscrição. A mostra de cinema exibirá três longas-metragens no Cine Topázio com entrada gratuita.
Para mais informações, ligue (19) 3825-2056 ou 3825-2057.
A Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Cultura promove no próximo mês o projeto “Agosto das Artes”, com a realização de cinco oficinas de arte e uma mostra de cinema relacionada ao tema. As inscrições para as oficinas devem ser feitas a partir do dia 25 de julho no Centro Cultural Wanderley Peres, local onde serão realizadas as atividades. Para participar é necessário doar um pacote de fralda geriátrica. As vagas são limitadas por ordem de inscrição. A mostra de cinema exibirá três longas-metragens no Cine Topázio com entrada gratuita.
Para mais informações, ligue (19) 3825-2056 ou 3825-2057.
Para irem se adiantando: A mostra de cinema do “Agosto das Artes” exibirá filmes às quintas-feiras (dias 11, 18 e 25), às 19h, na sala do Cine Topázio do Shopping Jaraguá. A entrada é gratuita. No dia 11 de agosto, será exibido o documentário “Lixo extraordinário” (2009), cujos diretores são João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker. Ele relata a trajetória do lixo dispensado no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina localizado na periferia de Duque de Caxias (RJ), até ser transformado em arte pelas mãos do artista plástico Vik Muniz e seguir para prestigiadas casas de leilões internacionais. São obras que, muitas vezes, retornam ao Rio para compor as paredes da alta sociedade carioca. A duração é de 90 minutos.
No dia 18 de agosto, será apresentada a biografia “Vida e Arte de Georgia O’Keeffe” (2009), de Bob Balaban. O filme mostra os quadros da artista ao longo do seu romance com o carismático fotógrafo Alfred Stieglitz, de seu colapso emocional ao descobrir que ele era infiel e durante sua autodescoberta em Taos, no Novo México. A duração é de 88 minutos. No dia 25, haverá a exibição de “Cildo” (2008), de Gustavo Moura. A biografia conta sobre a vida de Cildo Meireles, um dos principais artistas plásticos brasileiros, que conqusitou em 2008 o prestigiado Prêmio Velázques de las Artes Plásticas. O filme percorre suas obras, procurando entender o processo criativo e o pensamento do artista. A duração é de 78 minutos.
Serviço: Centro Cultural Wanderley Peres: Praça Dom Pedro II, s/n, Centro
Cine Topázio: Shopping Jaraguá – Rua 15 de novembro, 1200, Centro
No dia 18 de agosto, será apresentada a biografia “Vida e Arte de Georgia O’Keeffe” (2009), de Bob Balaban. O filme mostra os quadros da artista ao longo do seu romance com o carismático fotógrafo Alfred Stieglitz, de seu colapso emocional ao descobrir que ele era infiel e durante sua autodescoberta em Taos, no Novo México. A duração é de 88 minutos. No dia 25, haverá a exibição de “Cildo” (2008), de Gustavo Moura. A biografia conta sobre a vida de Cildo Meireles, um dos principais artistas plásticos brasileiros, que conqusitou em 2008 o prestigiado Prêmio Velázques de las Artes Plásticas. O filme percorre suas obras, procurando entender o processo criativo e o pensamento do artista. A duração é de 78 minutos.
Serviço: Centro Cultural Wanderley Peres: Praça Dom Pedro II, s/n, Centro
Cine Topázio: Shopping Jaraguá – Rua 15 de novembro, 1200, Centro
Nota do editor: No decorrer de nossa RBC Semanal colocaremos as datas das demais oficinas que serão realizadas neste projeto, são elas: Oficinas Pop Art, Cerâmica e argila, Aquarela sobre tela, Grafitti e Fotografia.
Fiquem ligados!
Fiquem ligados!
AS AVENTURAS DE KILL
|por Cristiano de Oliveira
Kill relembra a SÉRIE PERSONALIDADES.Depois de Che Guevara, com vocês:
Charles Chaplin
EU E A NANORRATIVA Por Giuliano Santos - giuliano@betimcultural.com.br
Anos 60
Que a Janete tinha perna boa que nem canção do Roberto ninguém nunca negou. Daí surgiu aquela saia pequena, indecente, impositiva e o colégio todo virou Janete, embasbacado, besta que nem batuque de rock. Nenhuma das nossas filhas saiu com a perna assim, mesmo experimentando a contragosto a saia gagá. Então decidi que a delícia não tá na perna nem na saia.
AMENIDADES...Por Patriccia Lopez – patriccia@betimcultural.com.br - http://www.patriccia.org
Derrubando Gigantes
Quantas vezes nos deparamos com situações adversas em nosso dia-a-dia? Os problemas no trabalho, as contas para pagar, a saúde da família, a vida social e afetiva ...
Isso me lembra a passagem bíblica de Davi e o Gigante Golias. Davi era pequeno e seu problema (o gigante) era bem grande, assustador, forte e muito mais preparado aos nossos olhos carnais. E é assim que vemos nossos problemas muitas vezes: em virtude de nossos papéis na vida acabamos por nos sobrecarregar de certa maneira, que avistamos um monstro diante de nós.
Grande na verdade é o problema que nós mesmos criamos, que às vezes nem é tão assustador assim, basta olhar ao seu redor como existem pessoas com problemas maiores que os nossos!
Grande é o problema, na verdade, quando não usamos as armas certas para combater e derrubar esses gigantes. O caminho mais fácil sempre é o mais utilizado por nós: reclamar, murmurar e tentar fazer barganha com Deus, com a vida, com o destino para tentar conseguir o que se quer de maneira mais fácil e menos penosa. Será que vale a pena?
Davi não temeu o gigante, ele era pequenino e com uma simples pedrinha, muita coragem e iniciativa derrubou aquele gigante de quase 3 metros de altura.
Será mesmo que os murmúrios valem a pena?
Vejamos por exemplo a história de vida de pessoas como a cantora Amy Winehouse: considerada uma das cantoras mais expressivas do século XXI e tinha uma das mais belas vozes do mundo. Porém, levou uma vida totalmente destruída, inundada nas drogas e no álcool mesmo tendo aos seus pés a mídia, os fãs, o dinheiro e a fama.
Aparentemente ela não tinha gigantes para combater. Isso se partimos do pressuposto de que ela não tinha motivos para se drogar e acabar com sua saúde. Mas o fato é que, mesmo levando uma vida sem stress, sem problemas cotidianos, sem aquele chefe chato no pé, sem problemas na conta bancária entre outros, ela não soube lidar com seu gigante.
O gigante a derrubou porque ela não usou as armas certas para combatê-lo. Foi vencida por algo que poderia ter sido evitado e combatido.
Não devemos nos apegar a pequenas coisas. Muitas vezes esse gigante aí do teu lado não é tão forte assim. Não se apegue à estética das coisas: tire algum ensinamento das tuas adversidades e use as armas que você tem para vencer.
Isso me lembra a passagem bíblica de Davi e o Gigante Golias. Davi era pequeno e seu problema (o gigante) era bem grande, assustador, forte e muito mais preparado aos nossos olhos carnais. E é assim que vemos nossos problemas muitas vezes: em virtude de nossos papéis na vida acabamos por nos sobrecarregar de certa maneira, que avistamos um monstro diante de nós.
Grande na verdade é o problema que nós mesmos criamos, que às vezes nem é tão assustador assim, basta olhar ao seu redor como existem pessoas com problemas maiores que os nossos!Grande é o problema, na verdade, quando não usamos as armas certas para combater e derrubar esses gigantes. O caminho mais fácil sempre é o mais utilizado por nós: reclamar, murmurar e tentar fazer barganha com Deus, com a vida, com o destino para tentar conseguir o que se quer de maneira mais fácil e menos penosa. Será que vale a pena?
Davi não temeu o gigante, ele era pequenino e com uma simples pedrinha, muita coragem e iniciativa derrubou aquele gigante de quase 3 metros de altura.
Será mesmo que os murmúrios valem a pena?
Vejamos por exemplo a história de vida de pessoas como a cantora Amy Winehouse: considerada uma das cantoras mais expressivas do século XXI e tinha uma das mais belas vozes do mundo. Porém, levou uma vida totalmente destruída, inundada nas drogas e no álcool mesmo tendo aos seus pés a mídia, os fãs, o dinheiro e a fama.
Aparentemente ela não tinha gigantes para combater. Isso se partimos do pressuposto de que ela não tinha motivos para se drogar e acabar com sua saúde. Mas o fato é que, mesmo levando uma vida sem stress, sem problemas cotidianos, sem aquele chefe chato no pé, sem problemas na conta bancária entre outros, ela não soube lidar com seu gigante.
O gigante a derrubou porque ela não usou as armas certas para combatê-lo. Foi vencida por algo que poderia ter sido evitado e combatido.
Não devemos nos apegar a pequenas coisas. Muitas vezes esse gigante aí do teu lado não é tão forte assim. Não se apegue à estética das coisas: tire algum ensinamento das tuas adversidades e use as armas que você tem para vencer.
SESSÃO JULIO RABELO | julio@nostreis.com.br
Vídeo
Foto
FILME INDICADO
Por: Tiago Henrique - tiago@betimcultural.com.br
O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTONSinopse
Nova Orleans, 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver.
Título original: (The Curious Case of Benjamin Button) | Lançamento: 2008 (EUA)
Direção: David Fincher | Atores: Brad Pitt, Cate Blanchett, Julia Ormond, Faune A. Chambers. | Duração: 166 min | Gênero: Drama
Título original: (The Curious Case of Benjamin Button) | Lançamento: 2008 (EUA)
Direção: David Fincher | Atores: Brad Pitt, Cate Blanchett, Julia Ormond, Faune A. Chambers. | Duração: 166 min | Gênero: Drama
Fonte: http://www.adorocinema.com
Clique aqui para ver o trailer
EVENTOS
UTILIDADE PÚBLICA
UNIVERSIDADE DE LIVERPOOL DESENVOLVE TRABALHO ARTÍSTICO EM INSTITUIÇÃO SOCIAL DE BETIM
A Ramacrisna representa o Brasil no projeto Solidariedade Globalizada pelo oitavo ano. A iniciativa acontece também em países africanos e asiáticos, como África do Sul, Sri Lanka, Nigéria e Malawi.
A instituição social Ramacrisna, que há mais de 50 anos atua em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, se prepara para receber uma nova equipe formada por cinco pessoas, entre estudantes e professores, da Escola de Artes e Design da universidade inglesaLiverpool Hope University. A partir do dia 27 deste mês, próxima quarta-feira, e ao longo dos 15 dias que se seguem, eles se hospedam na sede da Ramacrisna, que fica na zona rural de Betim, para desenvolver uma série de trabalhos relacionados à cultura e arte dentro do projeto Solidariedade Globalizada.
Katie Fletcher, Lin Holland, Lizzie Lewis, Neomie Lanos e Tony Smith se unem às cooperadas da Futurarte, iniciativa que transforma jornais antigos, sacos de cimento e outros materiais, em bolsas, bijuterias e outros artigos. Também estão incluídas na programação oficinas com os estudantes de quatro escolas públicas atendidos pelo Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER). “Com a Cooperativa, serão trabalhados novas técnicas e diferentes designs. O trabalho com o CAER já é bem amplo e inclui artesanato, fabricação de brinquedos. Trata-se de uma verdadeira troca de experiências”, explica Solange Bottaro, superintendente da Ramacrisna.
A parceria com a Liverpool Hope University teve início em 2004. Desde então, os ingleses vêm todos os anos até a Ramacrisna para um período de intercâmbio. A única exceção foi 2008, quando representantes da organização social marcaram presença em um encontro mundial coletivo sobre o Solidariedade Globalizada. O Brasil, por meio da Ramacrisna, é o único país de língua portuguesa incluído no programa. Os demais são África do Sul, Malawi e Nigéria, na África e Sri Lanka, na Ásia.
O contato inicial com os ingleses foi intermediado por Lessandro Lessa, arquiteto e professor, que conheceu a iniciativa ao realizar um mestrado na Liverpool Hope University. Ele se encantou pelo projeto e convenceu o reitor da instituição a vir para o Brasil conhecer a sede da Ramacrisna.
Ao final de cada visita, os ingleses costumam deixar na Ramacrisna algumas peças produzidas em conjunto ao longo da quinzena. Visitas anteriores resultaram, por exemplo, em um grande globo feito com arame, o que nos remete aos produtos da fábrica de Telas Ramacrisna, retalhos de tecido, fios e sisal, além de outras esculturas e artigos artesanais. Contudo, a passagem dos estrangeiros pelo país não resulta apenas em obras de artes, mas também no estabelecimento de verdadeiros laços de amizade.
“Os ingleses criam um vínculo com aqueles que freqüentam a Ramacrisna e, com a ajuda das atuais tecnologias, ele não se perde. A cada ano, o grupo que vem é diferente, o que dá a um número mais abrangente de pessoas a oportunidade de conhecer o Brasil e o trabalho de responsabilidade social desenvolvido aqui. A cada ano que passa, os intercambistas chegam com atividades mais interessantes e inovadoras, capazes de nos surpreender. Tudo isso dá um novo gás ao programa e aumentam as nossas expectativas para o ano seguinte”, ressalta Bottaro.
Além disso, essa é uma oportunidade para uma parte da população em situação de risco social de Betim conhecer outra cultura e ampliar a sua visão de mundo. “Todas as pessoas que participam de algum dos projetos da Ramacrisna ficam bem interessadas e perguntam bastante”, afirma a superintendente. O Solidariedade Globalizada também contribui para desmistificar o conceito que pessoas de outros países têm do Brasil e a noção de periferia
SOLIDARIEDADE GLOBALIZADA E LIVERPOOL HOPE UNIVERSITY
A Liverpool Hope University atua há mais de 165 anos no Reino Unido. A instituição se preocupa em oferecer uma educação de alto padrão, indo além do âmbito acadêmico com o intuito de formar cidadãos responsáveis, que atuam como membros ativos na sociedade. A universidade acredita que o mundo em que vivemos, que passa por tantas mudanças sociais, políticas e econômicas, precisa de cidadãos que possuem uma visão globalizada, capazes de implementar as mudanças que o mundo precisa. Entre os cursos de graduação oferecidos estão, além de artes e design, música e teatro.
O premiado projeto filantrópico da instituição passou a se chama Global Hope, ou Solidariedade Globalizada, em 2009. Chama atenção a vontade que estudantes e corpo docente possuem de se envolver na iniciativa. Além da Ramacrisna, o projeto possui parcerias com outras instituições, internacionalmente conhecidas pelo desenvolvimento de um trabalho social responsável e transparente. Entre elas estão aSOS Children’s Villages Uk e a The Sisters of Notre Dame. Os responsáveis pelo programa esperam expandir ainda mais o número de parcerias, a fim de integrar um número ainda maior de países e culturas.
RAMACRISNA
Endereço: rua Mestre Ramacrisna, 379 – Santo Afonso – Betim – MG
Informações e inscrições: (31) 3596-2828 / www.ramacrisna.org.br
A instituição social Ramacrisna, que há mais de 50 anos atua em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, se prepara para receber uma nova equipe formada por cinco pessoas, entre estudantes e professores, da Escola de Artes e Design da universidade inglesaLiverpool Hope University. A partir do dia 27 deste mês, próxima quarta-feira, e ao longo dos 15 dias que se seguem, eles se hospedam na sede da Ramacrisna, que fica na zona rural de Betim, para desenvolver uma série de trabalhos relacionados à cultura e arte dentro do projeto Solidariedade Globalizada.
Katie Fletcher, Lin Holland, Lizzie Lewis, Neomie Lanos e Tony Smith se unem às cooperadas da Futurarte, iniciativa que transforma jornais antigos, sacos de cimento e outros materiais, em bolsas, bijuterias e outros artigos. Também estão incluídas na programação oficinas com os estudantes de quatro escolas públicas atendidos pelo Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER). “Com a Cooperativa, serão trabalhados novas técnicas e diferentes designs. O trabalho com o CAER já é bem amplo e inclui artesanato, fabricação de brinquedos. Trata-se de uma verdadeira troca de experiências”, explica Solange Bottaro, superintendente da Ramacrisna.
A parceria com a Liverpool Hope University teve início em 2004. Desde então, os ingleses vêm todos os anos até a Ramacrisna para um período de intercâmbio. A única exceção foi 2008, quando representantes da organização social marcaram presença em um encontro mundial coletivo sobre o Solidariedade Globalizada. O Brasil, por meio da Ramacrisna, é o único país de língua portuguesa incluído no programa. Os demais são África do Sul, Malawi e Nigéria, na África e Sri Lanka, na Ásia.
O contato inicial com os ingleses foi intermediado por Lessandro Lessa, arquiteto e professor, que conheceu a iniciativa ao realizar um mestrado na Liverpool Hope University. Ele se encantou pelo projeto e convenceu o reitor da instituição a vir para o Brasil conhecer a sede da Ramacrisna.
Ao final de cada visita, os ingleses costumam deixar na Ramacrisna algumas peças produzidas em conjunto ao longo da quinzena. Visitas anteriores resultaram, por exemplo, em um grande globo feito com arame, o que nos remete aos produtos da fábrica de Telas Ramacrisna, retalhos de tecido, fios e sisal, além de outras esculturas e artigos artesanais. Contudo, a passagem dos estrangeiros pelo país não resulta apenas em obras de artes, mas também no estabelecimento de verdadeiros laços de amizade.
“Os ingleses criam um vínculo com aqueles que freqüentam a Ramacrisna e, com a ajuda das atuais tecnologias, ele não se perde. A cada ano, o grupo que vem é diferente, o que dá a um número mais abrangente de pessoas a oportunidade de conhecer o Brasil e o trabalho de responsabilidade social desenvolvido aqui. A cada ano que passa, os intercambistas chegam com atividades mais interessantes e inovadoras, capazes de nos surpreender. Tudo isso dá um novo gás ao programa e aumentam as nossas expectativas para o ano seguinte”, ressalta Bottaro.
Além disso, essa é uma oportunidade para uma parte da população em situação de risco social de Betim conhecer outra cultura e ampliar a sua visão de mundo. “Todas as pessoas que participam de algum dos projetos da Ramacrisna ficam bem interessadas e perguntam bastante”, afirma a superintendente. O Solidariedade Globalizada também contribui para desmistificar o conceito que pessoas de outros países têm do Brasil e a noção de periferia
SOLIDARIEDADE GLOBALIZADA E LIVERPOOL HOPE UNIVERSITY
A Liverpool Hope University atua há mais de 165 anos no Reino Unido. A instituição se preocupa em oferecer uma educação de alto padrão, indo além do âmbito acadêmico com o intuito de formar cidadãos responsáveis, que atuam como membros ativos na sociedade. A universidade acredita que o mundo em que vivemos, que passa por tantas mudanças sociais, políticas e econômicas, precisa de cidadãos que possuem uma visão globalizada, capazes de implementar as mudanças que o mundo precisa. Entre os cursos de graduação oferecidos estão, além de artes e design, música e teatro.
O premiado projeto filantrópico da instituição passou a se chama Global Hope, ou Solidariedade Globalizada, em 2009. Chama atenção a vontade que estudantes e corpo docente possuem de se envolver na iniciativa. Além da Ramacrisna, o projeto possui parcerias com outras instituições, internacionalmente conhecidas pelo desenvolvimento de um trabalho social responsável e transparente. Entre elas estão aSOS Children’s Villages Uk e a The Sisters of Notre Dame. Os responsáveis pelo programa esperam expandir ainda mais o número de parcerias, a fim de integrar um número ainda maior de países e culturas.
RAMACRISNA
Endereço: rua Mestre Ramacrisna, 379 – Santo Afonso – Betim – MG
Informações e inscrições: (31) 3596-2828 / www.ramacrisna.org.br